quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR



     Depois que D. Pedro I dissolveu a Assembleia Constituinte de 1823, os liberais pernambucanos não aceitaram e passaram a fazer oposição a o imperador.
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e pessoas em pé     A eleição de Manuel de Carvalho Paes de Andrade (antigo chefe revolucionário de 1817) para presidente da província de Pernambuco foi o estopim de um conflito. Não aceitando essa escolha, o imperador nomeou outro governador de sua confiança para a província, mas nem conseguiu tomar posse.
    Em 2 de julho de 1824, Paes de Andrade proclamou a Confederação do Equador. A confederação do equador foi um movimento político e revolucionário que teve participação de camadas urbanas, elites intelectuais e religiosas. Os motivos principais do movimento são:
- Estavam descontentes com a centralização do poder do imperador na constituição de 1824, que ele mesmo fez depois de dissolver a Assembleia Constituinte;
- Descontentes com a forte influência portuguesa após a independência.
     Esse movimento teve início em Pernambuco, mas se espalhou rapidamente pela região nordeste, atingindo Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
Tinham o objetivo de:
- Formar um governo independente na região;
- Acabar com o tráfico de escravos no brasil (algo que só aconteceu em 1888 1850 no Brasil);
- Convocar uma nova Assembleia constituinte para elaboração de uma nova constituição de caráter liberal;
- Diminuir a influência do governo federal nos assuntos políticos regionais. 
     Entre os principais líderes do movimento estão: o Padre Mororó, os irmãos Andradas, que antes apoiaram o império e o círculo de burocratas. Os Andradas valeram-se do jornal O Tamoio para desferir suas críticas contra o imperador e disseminar novas ideias políticas. Cipriano Barata (que participara da Conjuração Baiana e da Insurreição Pernambucana de 1817) criticou violentamente o império e acabou sendo preso. Frei Caneca também criticou as medidas autoritárias de D. Pedro.
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e pessoas em pé
    A reação do imperador foi muito rígida, a comando do almirante britânico Thomas Cochrane, as forças militares do império atuaram com rapidez e força para colocar fim ao movimento. E conseguiram: muitos líderes foram mortos como frei Caneca e padre Mororó, já outros foram condenados à prisão como o jornalista Cipriano Barata. Muitos revoltosos fugiram para o sertão para fazer com que o movimento continuasse vivo, mas foi reprimido pelas forças imperiais.

Alunos: Linda Raquel, Natyele Pereira e Tiago De Araújo

Um comentário:

  1. Raquel, Natyele e Tiago:
    gostei do trabalho. Ficou um bom resumo, mas apresentou alguns problemas:
    - Como foi a revolta em si? Vocês comentaram sobre o restante mas não comentaram sobre a revolta mesmo. Ela foi violenta? Foi uma revolta mais no campo das ideias?
    - Faltou explicar alguns pontos para facilitar o entendimento: vocês comentaram sobre a Insurreição de 1817, mas não estabeleceram uma relação entre as duas.
    - O que as imagens representam? Faltou uma legenda para elas.

    Lembrem que a proposta do trabalho era informar sobre o assunto a quem quer aprender mais sobre a revolta e quem ler essa postagem pode ficar com algumas dúvidas...

    Faltou uma leitura final do texto, para evitar alguns erros ortográficos... O que está em vermelho são correções que precisei fazer.

    Onde está a bibliografia?

    Nota: 74

    Conteúdo: 40/50
    Empenho: 7/10
    Uso das imagens: 5/10
    Texto próprio: 8/10
    Cuidado com o texto: 7/10
    Compreensão: 7/10

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