quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Revolução Pernambucana de 1817


     Tudo começou quando um tal príncipe regente D. João VI chegou com a família e meio mundo de gente no Brasil, ele e a corte fugidos de Napoleão Bonaparte. Como praticamente o governo todinho foi transferido para as terras brasileiras (nada vem assim de graça né), então ele logo mandou um jeito de cobrar imposto pra galera pagar, até por que, ele queria viver como realeza aqui também. O problema é que D.João esqueceu de perguntar se a galera ia querer pagar isso tudo de imposto pra ele viver no bem bom. Foi aí que surgiram um monte de revoltas em todo Brasil, e é claro que Pernambuco não ia deixar barato. Pra piorar, em 1816, uma seca braba atingiu a província dos Altos Coqueiros e a galera começou a se irritar com D.João por que eles estavam se ferrando pra pagar imposto, mas o dinheiro que é bom, nada.Como a gente sempre foi metido a intelectual, a ideia de se separar não ia vir assim do nada. Então a gente importou umas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade dos franceses, que tinham acabado de tocar o terror com a corte de lá e instaurado a república do país do croissant. O engraçado é que depois disso tudo veio Napoleão e construiu um império que saiu conquistando Deus e o mundo, inclusive Portugal de D.João. Só que Napoleão se deu mal, acabou preso na ilha de Santa Helena e, com isso, a família real voltou ao poder lá na França e a Monarquia teve vez de novo. Mas o que Pernambuco tem a ver com isso?
Bandeira da revolta
     Enquanto essa treta acontecia na Europa, aqui estava aquela chateação toda, os padres se juntaram com os donos de engenho e os militares e decidiram que a hora era agora. O agora foi em 6 de março de 1817, quando um cara chamado Barros de Lima, de apelido Leão Coroa, enfiou uma espada no chefe [quem?] e declarou independência. Foi aí que a revolução estourou, a galera tomou Olinda e Recife, instalou um governo provisório e tudo mais. Trataram logo de chamar outro cara que ficou conhecido como Cruz Cabugá, pra ir nos EUA conseguir apoio dos americanos. Lá, onde hoje quem manda é Trump, Cabugá conheceu uma galera que estava triste com o fato de Napoleão, o grande imperador, estar preso e teve uma ideia: se eles tivessem apoio dos que eram a favor de Napoleão, poderiam consolidar Pernambuco como país e assim trazer o maior imperador em linha reta do mundo para o mais novo país do universo. Enquanto Cruz Cabugá lá negociava, a galera aqui se adiantava, conseguiram apoio da Paraíba e do Ceará, inventaram uma bandeira que usam até hoje e o país cresceu de tamanho. Só que foi nesse momento que começaram os problemas. Foi juntando mais gente no comando do governo provisório e chegou uma galera que queria manter o estático [?],deixando inclusive a escravidão rolar, se opondo é claro, a galera da ´´paz`` que queria liberdade pra geral.
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Cruz Cabugá
     Com a briga entre a própria galera do movimento, D.João resolveu atacar e aí foi bem mais fácil de pegar os territórios de volta. Ele mandou uns soldados pela Bahia e o povo da marinha pela costa e rapidamente conseguiram retomar Pernambuco para o domínio Português. Cabugá ficou com medo de ser preso e resolveu ficar lá pelas Américas do Norte. Mas alguns revolucionários não tiveram a mesma sorte e foram fuzilados. Pernambuco perdeu Alagoas,além de um pedação que hoje é da Bahia. 
       E quando que Frei Caneca aparece nessa história?
     Então, ele era só um padre estagiário e estava mais era aprendendo para em 1824 encabeçar em outra revolta, a Confederação do Equador. Mas essa aí já é outra história.
Obs:A Revolta era de caráter popular, mas foi realizada por uma elite.

Nomes: Caroline Dutra e Luiza Caetano.

Um comentário:

  1. Caroline e Luiza,
    gostei muito do trabalho. Despojado e muito explicativo, o resumo ensina bastante sobre a revolta e o contexto da época. Adorei!

    Faltou uma leitura final do texto, para evitar alguns erros ortográficos e colocar o espaço entre os pontos e início de frase... O que está em vermelho são correções que precisei fazer.

    Onde está a bibliografia?

    Nota: 98

    Conteúdo: 50/50
    Empenho: 10/10
    Uso das imagens: 10/10
    Texto próprio: 10/10
    Cuidado com o texto: 8/10
    Compreensão: 10/10

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