segunda-feira, 9 de março de 2020

Orientações para o Trabalho sobre movimentos de resistência da PRIMEIRA REPÚBLICA

Resultado de imagem para revoltas na primeira republica

     A proposta do trabalho é que cada pessoinha, dupla ou trio elabore uma postagem sobre os diferentes movimentos de resistência ocorridos durante o período da Primeira República no Brasil (1889-1930).

     Cada dupla/trio deverá buscar na Internet informações sobre o tema escolhido conforme orientado em aula pelo professor. Após fazer a busca e selecionar as informações mais completas e interessantes possíveis sobre sua temática, deverá criar uma postagem COM SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS.
 
     TODAS AS POSTAGENS DEVEM CONTER IMAGENS que estejam relacionadas com a temática. Se encontrarem vídeos interessantes sobre o tema, eles podem e devem ser anexados à postagem.

     Não esqueça de, no final da postagem, colocar os sites usados para a pesquisa e o nome dos membros da dupla/trio.

     O Trabalho deverá ser postado no grupo da Turma no Facebook até o dia 26 de março! Todavia, o rascunho deverá ser entregue dia 12 de março para deixar o trabalho final ainda melhor...

     A avaliação será sobre todas as etapas da atividade: pesquisa, seleção do conteúdo, elaboração da postagem, precisão do conteúdo, qualidade e criatividade na postagem, cumprimento das regras aqui indicadas, participação e BREVE APRESENTAÇÃO DE SUA PESQUISA.

      As perguntas abaixo são orientações para a pesquisa, visando deixar o texto completo. ATENÇÃO: A postagem deve ser em forma de texto e não de resposta a cada pergunta!!!

Perguntas para os grupos que pesquisam sobre Guerra de CANUDOS, Guerra do CONTESTADO, Revolta de JUAZEIRO DO NORTE, CANGAÇO e Revolta da CHIBATA:
a) Quem foi o/a(s) líder(es)?
b) Onde ocorreu?
c) Quando ocorreu?
d) Contexto social:
e) Causas da guerra/revolta:
f) Como ocorreu?
g) Conclusão do conflito:

Perguntas para o grupo da Revolta da Vacina:
a) Onde e quando ocorreu?
b) Qual a relação com as demolições no centro do cidade?
c) Qual a causa imediata da revolta?
d) Contexto social:
e) Conclusão do conflito:

Perguntas para o grupo do Movimento Operário:
a) Qual a realidade do trabalho operário nas fábricas brasileiras no início do século XX?
b) Qual a influência socialista e anarquista no movimento?
c) Quais eram as reivindicações do movimento?
d) O que foi a Lei Adolfo Gordo?
e) Qual a relação entre o movimento operário e a criação do Partido Comunista Brasileiro, em 1922?

Perguntas para o grupo da Greve de 1917:
a) Onde e quando ocorreu?
b) Quem era Francisco Martinez e qual sua relação com a Greve Geral de 1917?
c) Quais as exigências dos grevistas?
d) Quais as conquistas da greve?
e) Qual a relação entre o movimento operário e a criação do Partido Comunista Brasileiro, em 1922?

Perguntas para o grupo do Modernismo:
a) O que foi o Modernismo?
b) O que foi a Semana de Arte Moderna?
c) Escolham e COMENTEM três obras do Modernismo, explicando a relação das obras com o contexto político brasileiro da época:



     Bom trabalho a tod@s!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Movimento Hippie

O movimento Hippie surgiu nos anos 1960, quando os jovens conscientes mostraram que não estavam dispostos a viver da mesma forma tradicional e conservadora da maioria das famílias naquela época. Foi a década mais contestadora do século passado. A história do século XX é marcada por grandes transformações políticas e culturais no mundo todo. Guerras mundiais, ditadura, revoluções, polarização das ideias e muitas mudanças de comportamento marcaram esses cem anos. O movimento hippie foi responsável por propor mudanças no comportamento social e pelo rompimento com as formas tradicionais de organizar a vida cotidiana. Muitas coisas que vivemos hoje são consequências desse momento. O objetivo era atacar o sistema, ou seja, uma sociedade que produzia miséria, violência, guerras e angústia. A origem desse termo deriva da palavra “hipster”, usada para classificar ativistas do movimento negro.

Esse processo teve origem nos Estados Unidos, foi impulsionado por artistas e músicos e se espalhou por vários países do mundo. Os Beatles foi uma banda que surgiu nesse contexto e foi responsável pela difusão da contracultura em todo o planeta. Os Hippies eram vistos como as pessoas calmas da sociedade, Onde só queriam "paz e amor". Entre as características do movimento hippie podemos citar roupas coloridas, homens de barba e cabelo compridos, mulheres com flores no cabelo, músicas com violão e acampamentos. O movimento Hippie foi importante para as mudanças culturais e de comportamento. Até então, as mulheres ocupavam um papel de submissão ao homem e sua principal função era cuidar dos afazeres domésticos. Foi nesse contexto de rebeldia, proposto pelos hippies, que elas começaram a queimar sutiãs em praças públicas, o que, simbolicamente, significa que as mulheres não eram apenas um objeto sexual. Assim, o movimento feminista ganhou as ruas para dizer não ao machismo.
Foi também a época da revolução sexual, quando os cabelos masculinos cresceram e as saias femininas encurtaram. Quebrar o tabu da virgindade era visto como uma forma de libertar as pessoas. A pílula anticoncepcional virou arma feminina na luta pelo prazer.




Rock: Bob Dylan,Beatles e The Rolling Stones

Nome: Pedro Henrique Christ
Os jovens dos anos de 1960 estavam se rebelando contra o autoritarismo, a burocracia e contra os valores impostos pelos mais velhos, tanto no mundo capitalista quanto no comunista. E essa rebeldia foi política, sexual, social e contra o modelo de educação que estava sendo usada na época. Foram essas as causas pelas quais o povo fazia resistência à guerra, ao valor da vida e do desapego aos bens materiais que inspiraram muitas letras de músicas.
Bob Dylan liderava uma revolução da música popular no seu país, ele denunciava o racismo, militarismo e a corrida armamentista na qual os Estados Unidos investiram em armas nucleares.
Ainda na década de 1960 o rock inglês foi favorecido na Inglaterra por causa do Plano Marshall que pôs fim ao serviço militar obrigatório (o que fez muitos jovens dedicarem mais tempo à música).Os Beatles nasceram ainda na década de 1960 e em 1962 com suas músicas ingênuas e atraentes, que falava de amor como "Love me do" e "She loves you", eles já eram a banda de rock mais famosa da Inglaterra. E dois anos mais tarde foi lançado em disco nos Estados Unidos as musicas dos Beatles, o que fez nascer a "Beatlemania".
Os Rolling Stones assim como os Beatles começaram a carreira em 1960, mas com grandes diferenças. Os Rolling Stones eram de famílias de classe media alta enquanto os Beatles de famílias classe media baixa. Uma das grandes diferenças entre eles era que os Rolling Stones tinham uma imagem mais rebelde com cabelos mais compridos que os dos Beatles, músicas mais maliciosas e roupas mais extravagantes, o que gerou polêmicas no inicio dos anos 1960. E isso fez que jornais sensacionalistas publicassem manchetes exageradas tentando manchar a reputação dos Rolling Stones.



GUERRA DO VIETNÃ

Nomes: Alisson Teixeira e Pedro Pacheco

O que foi a Guerra do Vietnã?
A Guerra do Vietnã aconteceu entre 1959 e 1975 e foi um conflito entre os dois governos estabelecidos que lutavam pela unificação do país sob sua liderança. O conflito no Vietnã iniciou-se poucos anos depois de um primeiro conflito ter se encerrado: a Guerra da Indochina.
No percurso da Guerra do Vietnã, os Estados Unidos envolveram-se diretamente no conflito e, em 1969, chegaram a enviar mais de 500 mil soldados ao país asiático. A participação americana e a motivação ideológica do conflito são consequências das tensões da bipolarização do período da Guerra Fria, no qual as ideologias do comunismo e do capitalismo disputavam a hegemonia do mundo.
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Como começou a guerra?
A Guerra do Vietnã é consequência direta da Guerra da Indochina. Durante esse conflito, que aconteceu entre 1946 e 1954, vietnamitas (em geral, comunistas) lutaram contra o domínio colonial francês na Indochina Francesa – colônia da França que agrupava Vietnã, Laos e Camboja. Depois desse guerra, o Vietnã garantiu sua independência em duas entidades ideologicamente distintas.
A independência vietnamita foi estabelecida durante a Conferência de Genebra, em 1954, na qual foi definido também que o Vietnã seria dividido em duas nações distintas. O Vietnã do Norte, de orientação comunista, seria governado por Ho Chi Minh e teria Hanói como capital. Já o Vietnã do Sul seria governado por Bao Dai (substituído por Ngo Diem Dinh em 1955) e teria Saigon como capital. Cada governo seria apoiado por União Soviética e Estados Unidos, respectivamente.
Na Conferência de Genebra, definiu-se ainda que o Vietnã seria reunificado a partir de eleições marcadas para 1955, no entanto, o governo de Diem Dinh rejeitou participar das eleições alegando que não acreditava ser possível conduzir eleições livres no Norte do Vietnã. Ambos os governos existentes no Vietnã eram caracterizados por violações dos direitos humanos.
Como a tensão entre os dois governos estava alta, o governo de Ho Chi Minh convocou milhares de guerrilheiros comunistas no Sul do Vietnã a rebelarem-se contra o governo de Diem Dinh. Assim, inúmeros ataques começaram a acontecer e levaram ao início da guerra em 1959. O governo do Norte construiu uma série de estradas ligando o norte ao sul para dar suporte aos guerrilheiros, conhecidos como vietcongues.
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Como foi a participação americana?
A participação americana no conflito foi marcada por polêmicas, com as cenas dos combates chocando a opinião pública americana e mundial. O exército americano foi intensamente criticado por promover massacres contra civis de pequenas aldeias vietnamitas sob a alegação de abrigarem guerrilheiros comunistas.
Além disso, o uso de napalm e de armas químicas também gerou críticas aos americanos. Esses itens eram a resposta estratégica dos Estados Unidos para a tática de guerrilha adotada pelos vietcongues. O napalm incendiava grandes trechos de floresta, e o agente laranja (herbicida) era usado para desfolhar trechos da floresta. O objetivo disso era impedir que os vietcongues usassem a floresta densa como esconderijo.

Apartheid


     Apartheid significa segregação em africâner, uma língua de origem holandesa, que foi uma lei de segregação para toda população não branca.
     Essa discriminação vem desde antigamente com a população branca do país da África do Sul fazendo leis que proibiam os negros de terem diversos direitos. E com tudo isso, em 1949 foi instituída uma lei que proibia o casamento inter-racial; em 1950, foi instituída outras duas que proibiam o relacionamento sexual inter-racial e a que dividia a população em raças: brancos, negros, mestiços e asiáticos. Em 1953, uma lei proibia o relacionamento inter-racial e proibia os não brancos a circularem em praças, praias, universidades, hospitais, escolas e ônibus que a população branca frequentasse.
      Mas infelizmente, essa segregação chegou ao extremo, o governo começou a retirar os não brancos de suas casas e cidades, e mandá-los para guetos próprios, onde o governo comandava.
     Nas décadas de 60, 70 e 80, foi um dos períodos mais duros para os não brancos. Na década de 60, o país comemorava a ruptura com a coroa britânica a CNA (Congresso Nacional Africano) e o seu líder Nelson Mandela, ameaçaram manchar o dia com atentados a mão armada e colocando bombas em lugares públicos.
      Já em 1976 foi marcado com um massacre de estudantes que faziam protesto contra o Apartheid, pacificamente, mas a polícia iterei-o [atirou?] e deixou milhares de mortos.
      Como no começo da Guerra Fria os países capitalistas não interviram no Apartheid, pois tinham medo que as revoluções dos negros pendessem para os comunistas. Mas com o fim, eles começaram a intervir e vários pedidos de diversos países vieram para que sessasse essa maluquice. [?]
     No ano de 1990 assume a presidência Frederik, o homem que negociaria a saída de Mandela da prisão, pois tinha sido preso em 1962 depois de ter recebido treinamento de guerrilha no exterior, mas como forma de protesto recusou diversas chances de saída desde que foi preso. Ele, Mandela, foi solto e em 1994 foi eleito presidente da África do Sul foi instituída uma lei que acabava com o Apartheid no país.
     No seu mandato, Mandela queria uma nação arco íris, que significava que queria uma nação de diversa retinias [etnias?] e sem discriminação.

Movimento Feminista

Nome: Natyele
Fases do Movimento Feminista:
O movimento feminista é pautado na tentativa de se conquistar a igualdade de gêneros, e pode ser dividido em três fases:

• a primeira ocorreu no fim do século XIX e início do século XX
• a segunda nas décadas de 1960 e 1970
• a terceira se iniciou na década de 1990 e permanece até a atualidade

As reivindicações das mulheres precisariam transpor a barreira do machismo impregnada culturalmente nas sociedades para caminhar para a conquista de direitos.


Como Surgiu o Movimento Feminista? – Primeira Onda Feminista
Após a Revolução Industrial na Inglaterra, a mulher conquistou espaços mais importantes em setores fundamentais da sociedade. Desde diretoras de grandes empresas até gestoras de instituições educacionais de renome, porém esse mesmo reconhecimento não era estendido no que diz respeito ao direito de votar.

O Sufrágio (direito de participar do processo eleitoral através do voto) era restringido apenas aos homens. A mulher era vista como incapaz de exercer esse direito.
Buscando garantir mais essa conquista, o movimento feminista ganharia força na Inglaterra no século XIX após a educadora Millicent Fawcett fundar a União Nacional pelo Sufrágio Feminino.
A base filosófica das sufragistas eram os ideais iluministas, que apesar de unir igualdade, excluíram as mulheres dos direitos a serem conquistados.

Manifestação a favor dos direitos das mulheres votarem
As mulheres sufragistas ganharam as ruas da Inglaterra e mostraram a sociedade a sua causa, o objetivo era realizar manifestações pacíficas que fossem capazes de ganhar novas adeptas e atrair a atenção da mídia. No entanto, os constantes confrontos com policiais levaram as manifestantes a radicalizarem na forma de protestar: uma das maneiras escolhidas para atrair a atenção foi à adesão à greve de fome.


Direito do Voto:
O movimento feminino ganharia mais destaque a partir da morte de uma de suas integrantes: Emily Wilding Davison (1872-1913) seria a primeira vítima da causa feminista. Uma das conquistas adquiridas com a morte de Emily foi à conquista das britânicas do direito ao voto.

O primeiro país a estender esse direito às mulheres foi à Nova Zelândia. No Brasil apesar de alguns Estados concederem o direito de voto às mulheres desde o ano de 1928, o sufrágio foi finalmente garantido durante o primeiro governo de Getúlio Vargas em 1934.

Segunda Onda Feminista:
A segunda onda do movimento feminista conseguiu garantir mais visibilidade que a primeira. Novos adeptos se sensibilizaram a causa, as reivindicações se estenderiam a outras áreas sociais.

Se, no início, o movimento ganhou destaque a partir da busca do direito político, dessa vez as mulheres lutariam por causas que diziam respeito até mesmo pelo direito de autonomia sobre o seu corpo como, por exemplo: direito ao aborto, ao uso de métodos contraceptivos, punição para casos de agressões sexuais e violência de toda ordem física e psicológica, equidade de gêneros e liberdade sexual.
O pano de fundo desses movimentos seria a Guerra Fria, vários movimentos sociais do período se uniram as feministas na busca de seus direitos.
Desde a popularização do movimento feminista na década de 1960, vem se discutindo erros, os objetivos de suas lutas. Alguns têm a concepção distorcida da causa, chegando a acreditar que o feminismo é um movimento liderado por mulheres embrutecidas que desejam ocupar o lugar outrora ocupado pelos homens.
A gênese do movimento não é essa, as mulheres não desejam ocupar o lugar do sexo oposto, mas sim ocupar os mesmos lugares que eles e serem respeitadas com suas diferenças.
A causa feminista buscou administração [?] em diversos escritores e escolas filosóficas, mas foi no feminismo francês que buscou maior inspiração. Simone de Beauvoir importante escritora francesa e ativista política, inclusive dos direitos femininos foi uma das grandes influenciadoras do movimento.
Seu pensamento pode ser refletido em sua famosa frase: “É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta.”.
Até a década de 1960, as ativistas eram, em sua maioria, formada por mulheres brancas. A partir da segunda onda do movimento isso começou a mudar com a adesão de mulheres negras, o que expandiu a área de atuação das feministas.
Na década de 1980 em diante, o feminismo se uniu a causas de outras minorias, principalmente a movimentos contra a homofobia, muito pelo fato de algumas lideranças do movimento sofrerem discriminação por serem homossexuais.

Terceira Onda Feminista:
A terceira onda do movimento feminista iniciada na década de 1990 volta suas forças na luta contra a violência praticada contra a mulher, seja ela física ou psicológica.

Apesar da conquista de leis que punem os agressores sejam eles de dentro ou fora de casa, à cultura machista impregnada na sociedade faz com que essa violência persista.
O grande alvo das feministas são os países em desenvolvimento e os países muçulmanos e africanos, onde as mulheres vivem a sombra dos homens ou sofrem com mutilações impostas em rituais religiosos ou sociais. Uma das características da terceira onda é a necessidade de se entender que existem diferenças de gêneros e elas devem ser respeitadas.
Atualmente, muitos debates visam discutir os direitos das mulheres, chamar a atenção sobre as diferenças entre homens e mulheres, celebrar as conquistas já alcançadas e se pensar no que ainda pode ser feito para diminuir a violência contra as mulheres.
O dia oito de março em que se comemora o dia da mulher é um exemplo da importância de dedicação de tempo à causa feminina, muito já foi conquistado, mas há muitas mudanças a serem implantadas. Um dos grandes desafios é proibir o machismo entranhado em nossa sociedade.
No Brasil, a Lei número 11,340, conhecida como lei Maria da Penha representa um grande avanço na luta contra a violência, no entanto necessita-se a sua empregabilidade com maior rigor para que efetivamente funcione.

Revolução Cubana

A Revolução cubana foi um processo revolucionário que aconteceu em Cuba, uma ilha que fica no Caribe, em 1959.
Esse processo foi conduzido por alguns líderes que eram chamados de “Guerrilheiros”,os principais eram: Fidel Castro, Che Guevara e Raul Castro. Eles foram os responsáveis pela queda da ditadura de Fulgêncio Batista,Presidente da época.
Essa ditadura começou em 1952 quando o Batista deu um golpe militar em seu rival que era o atual presidente do país. Desde lá, Fidel Castro sempre organizou um grupo pra tentar abater o exército de Batista. Fidel sempre deixou claro que odiava os Estados Unidos e na época o governo de Batista era claramente financiado pelo governo estadunidense americano..
No dia 26 de julho de 1953, Fidel e seu grupo organizaram o “Ataque ao quartel da Moncada”, com o objetivo de roubar os armamentos que tinha nesta base, mas o plano deu errado e Fidel foi preso e muitos do seu grupo morreram.
Fidel Castro e Raúl Castro foram presos e Fidel foi condenado a mais de 15 anos de prisão.
Dois anos depois Fidel foi solto pelo governo de Batista e se instalou em uma pequena Cidade do México pra organizar seus ataques novamente. Foi neste tempo que Fidel conheceu um rapaz chamado, Ernesto Che Guevara, um Revolucionário Argentino, que resolveu comprar a briga e ir a batalha junto com os guerrilheiros.
Na volta deles a Cuba foram a recebidos com muitas armadilhas e tiveram que se instalar em uma região chamada “Sierra Maestra”, para reorganizar seu grupo e seus ataques, pouco a pouco o exército de Batista foi enfraquecendo e todos se voltaram contra o governo,incluindo: Policiais,Militares e Comunistas.
A queda de Fulgêncio Batista aconteceu ofícialmente no dia 1 de janeiro de 1959, quando Batista fugiu de Cuba e no dia 8 de janeiro Fidel e seus comandados entraram marchando na capital de Cuba, Havana.

Fidel Castro foi primeiro ministro de Cuba,de 1959 até 1976 e depois presidente do país até 2008,Faleceu em 2016.
Che Guevara foi presidente do banco nacional do país e morreu em 1967 em uma armadilha na Bolívia.

domingo, 8 de dezembro de 2019

Independência da Índia

     A Índia é um país com proporções continentais que possui uma média de 3,3 milhões de km². Ele foi uma das mais importantes colônias da Inglaterra desde o século 18, se analisado do ponto de vista econômico.
    No ano de 1885 a Índia começou a se mostrar interessada em conseguir sua independência, e intelectuais indianos começaram um movimento nacionalista na região. Porém, esse movimento foi algo sem muita relevância para a história da nação, pois até o fim da Primeira Guerra Mundial ele ainda não havia conseguido nenhuma vitória significativa. Ao fim desta guerra, a Inglaterra se viu enfraquecida financeiramente, demonstrando possuir uma grande dificuldade em manter seu extenso império, que havia sido construído no decorrer dos séculos 18 e 19.
     A Índia também não se ajudava muito, ao invés de buscarem se unir em prol de sua liberdade ela se via dividida há séculos pelos conflitos religiosos entre os hindus e os muçulmanos, que haviam criado suas próprias organizações políticas pela independência.
     Um grupo conseguiu se destacar, pois contava com o numeroso número de hindus. O Partido do Congresso possuía um líder chamado Mohand Gandhi, que ficaria conhecido logo depois como “Mahatma” ou “Grande Alma”, adjetivo que ele rejeitava veementemente. Um advogado que pregava a resistência à dominação e a luta contra os britânicos. Ele não era favorável a violência e acreditava que poderiam conseguir êxito através da desobediência civil, método que ele já havia utilizado contra o Apartheid, na África do Sul, onde viveu durante um bom tempo.
    Tendo como base a união dos muçulmanos e hindus, Gandhi acreditava que se desobedecessem as leis inglesas sem demonstrar nenhuma preocupação com as consequências, assim como boicotar os diversos produtos britânicos e também a prática de greve de fome, eles poderiam dar passos largos a caminho da independência. Essa atitude pacifista fez com que ele adquirisse admiradores em todo o mundo, inclusive na própria Inglaterra.
      Mesmo com toda a tentativa de Gandhi, os praticantes do islamismo decidiram continuar agindo por conta própria, e se uniram a Liga Muçulmana, que estava sob o comando de Muhhamad Ali Jinnah. Essa divisão não era boa para o desejo dos indianos. A divisão interna no país os levava a conflitos, que eram aproveitados pelos ingleses como uma tentativa de tornar mais distante o processo de independência da nação.
      Com o apogeu da Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra se mostrou fraca, sem condições de conseguir manter o domínio sobre a Índia, e em 15 de agosto de 1947, finalmente, foi concedida a sua independência. Agora o país passava por outro problema, resolver os conflitos religiosos que dividia a nação em duas, que se nomearia como Índia e Paquistão.
      A violência religiosa não cedeu, o que levou a um dos mais lamentados fatos da história, o assassinato de Gandhi, em 1948, por um radical hindu. Na mesma época a ilha de Ceilão, localizada a sudeste do país, tornou-se independente, vindo a ser nomeada Sri Lanka, assim como o Paquistão viera a formar um novo País em 1971, Bangladesh.
      Atualmente ainda existem alguns conflitos no país, mas em menor escala do que os que aconteceram anteriormente. Outras religiões foram surgindo, como o budismo, e o clima foi se tornando mais ameno com o passar dos anos.

Resumo da Independência da Índia
1858 – Revolta dos Cípaios, culminando na coroação da Rainha Vitória como imperatriz dos indianos;
1920 – A partir desta data Mahatma Gandhi e Jawaharlal Nerhu começam a liderar o movimento de independência;
1947 – Os Ingleses reconhecem a independência da Índia;
1948 – Gandhi é assassinado devido a divergências religiosas;
1971 – O Paquistão vem a se formar um novo país, Bangladesh.



Nome: Vitória Murqueza, Bruna Garcia

CORRIDA ARMAMENTISTA

Quase no final da segunda guerra mundial, Hiroshima e Nagasaki cidades do Japão, foram atacadas por duas bombas atômicas, a destruição foi grande. O mandante foi os Estados Unidos que na época já era uma superpotência, a União Soviética que também era uma superpotência ficou contra os EUA pois não queria ser inferior.

Com isso começou a corrida armamentista,(em nenhum momento fizeram uso de armas ou violência diretamente um contra o outro), os dois lados corriam para criar armas e bombas superpoderosas, em momento criaram material bélico (armas capazes de exterminar a vida humana na terra).

Em 1962 teve a chamada crise dos mísseis, a União soviética criou uma base nuclear e apontou mísseis para certas cidades dos Estados Unidos, criavam bombas de hidrogênio que foram testadas no Oceano.

Na segunda guerra os Estados Unidos já estavam criando bombas por medo dos nazistas atacarem, mas só em 1949 que a União Soviética começou a produzir as bombas.
Com medo da destruição de toda a vida humana na terra nenhum dos lados atacava primeiro, mas sempre estavam prontos para uma possível "guerra".

Toda a humanidade estava com medo chamaram de "hecatombe nuclear",eles tinham medo do ataque de qualquer um dos lados, pois mesmo sendo só os EUA e a URSS todos sofreriam.

A corrida armamentista terminou quando os dois lados assinaram o contrato Start 1 e 2,onde dizia que eles não poderiam criar e ter posse de nenhuma bomba.

Mas não foi rápido assim antes disso assinaram outros contratos como por exemplo o Salt 1 e 2, que nesse eles somente diminuiriam a quantidade de bombas e armas,não ajudou então um tempo depois criaram o Start 1 e 2.




A GUERRA DA CORÉIA

~ANTES DE TUDO~
A Península da Coreia sofria com interferências estrangeiras desde o começo daquele século, pois, em 1910, a região foi oficialmente anexada ao território japonês a partir de um acordo que garantia a anexação daquele território ao Japão e permitia a ocupação da região por cidadãos japoneses.
Com isso, deu-se início à formação de colônias de japoneses na Coreia a partir da tomada das terras produtivas dos coreanos, além da exploração do trabalho dos coreanos por parte dos japoneses. A ocupação japonesa na Coreia tornou-se violenta, principalmente a partir da década de 1930, e casos de violência foram comuns, inclusive violência sexual contra coreanas.

~O QUE FOI?~
A guerra da Coreia foi um conflito militar que ocorreu entre os anos de 1950 a 1953. Tendo de um lado a Coreia do Norte apoiada pela China, e do outro, a Coreia do Sul, com apoio dos Estados Unidos (EUA) e as forças das Nações Unidas.

Até 1945 a Coreia era um território de domínio japonês, quando o Japão foi derrotado na Segunda Guerra Mundial e assinou a sua rendição, os EUA e a ex-URSS naquele momento as principais nações mundiais, concederam então autonomia e soberania aos coreanos e a Coreia.
A Coreia é separada pelo paralelo 38°, como ficou estabelecido na Conferência de Potsdam. Esta demarcação divide a Coreia em dois sistemas políticos opostos: Coreia do Sul (República da Coreia), capitalista por influência dos EUA, e Coreia do Norte (República Popular Democrática da Coreia), comunista, apoiada pela União Soviética.

~A ECLOSÃO DA GUERRA~
A partir da divisão da Península da Coreia, dois governos foram desenvolvidos em cada parte. Ao norte, estabeleceu-se o governo comunista de Kim Il-sung; ao sul, estabeleceu-se um governo capitalista governado por Syngman Rhee. As ocupações de soviéticos e americanos na península foram encerradas em 1948 e 1949, respectivamente.
O amplo contato dos norte-coreanos com os soviéticos garantiu-lhes importante suporte econômico e militar. Isso alimentou a ambição de Kim Il-sung de unificar toda a península sobre a sua liderança. Para que isso fosse possível, buscou o apoio dos soviéticos para organizar a invasão da Coreia do Sul.
Stalin (líder da União Soviética), a princípio, não apoiava a ideia de uma invasão da Coreia do Sul, pois não queria um conflito aberto com os Estados Unidos – um risco que a guerra poderia gerar. No entanto, a ocorrência da Revolução Chinesa e a ameça de que a China se tornasse uma nação mais influente na Ásia que a própria URSS fez com que os soviéticos mudassem de ideia. Mesmo assim, o apoio soviético para a Coreia do Norte foi mais em questões logísticas e de suprimentos do que propriamente militar.
Os chineses, a partir da pressão soviética, forneceram milhares de soldados do seu exército que lutaram na Guerra Civil Chinesa e garantiram a vitória dos comunistas chineses em 1949. Esses soldados, apesar de chineses, eram etnicamente descendentes de coreanos e engrossaram as linhas do exército norte-coreano.
A trégua – apesar de ter sido negociada como algo temporário – colocou fim ao conflito.
Algumas mudanças de fronteira aconteceram, e foi estabelecida uma zona desmilitarizada na fronteira entre os dois países. A relação entre as Coreias permanece tensa até hoje, no entanto, observadores internacionais enxergam com otimismo as possibilidades de reaproximação das Coreias no futuro.
nomes: Melissa e Manuela

Revolução Praieira

A revolução praieira, também denominada como insurreição praieira, praieira ou simplesmente praieiro, foi um movimento de caráter liberal e federalista que explodiu na província de Pernambuco,no brasil entre 1848 e 1850
A ultima revoltas provincial está ligada as lutas politicas-partidárias que marcaram periodo regencial e o inicio do segundo reinado. Sua derrota representou uma demonstração de força do reinado de d.pedro2 (1840-1889) de forma global increveu-se no contexto das revoluções liberais,socialistas e nacionalistas que morreram {?} na europa nesse período do seculo XIX,incluido a revolução de 1848 na França que promoveu a extinção do absolutismo no pais em nivel local foi influenciada pelas ideias liberais dos que se queixaram da falta de autonomia provincial,sendo marcada pelos repúdio à monarquia,com manifestações a favor da independência politica da replublica e sor [?] um reforminismo radical com fundo social,economico e politico ,contou com a participação das conradosmenos [?] favorecidos da provincia de pernambuco grande concentração fundiário nas mãos de poucos proprietários como exemplo uma quadra popular à epoca ,refere à poderosa familia calvalcante. "Que new viver em Pernambuco não há de estar enganado:que,ou há dr ser calvancanti,ou há de ser calvagado(quadra popular )ainda como fundo sócio-econômico,registrar-se a historica rivalidade com os portugueses, que dominavam o comercio na provincia em sintese,as provincias causas da reflexão praieira foram:
O PREDOMÍNIO DO LATIFÚNDIO;

A DEPENDÊNCIA MARGINALIZAÇÃO DO PEQUENO AGRICULTOR;
O ENCARECIMENTO DOS GÊNEROS DE PRIMEIRA NECESSIDADE;
O PAPEL MONOPOLIZADOR DOS COMERCIANTES PORTUGUÊSES;
O ÊXODO RURAL;
A CRISE ECONOMICA PERNABUCANA;

Revolta de Ibicaba

a revolta de Ibicaba, uma manifestação feita por trabalhadores de fora do país contra exploração do trabalho. No século XIX a mão de obra escrava começou a ser restringida em nosso país. Por conta das leis inglesas, no Brasil também foram colocadas em vigor medidas que diminuíam a capacidade de comércio escravista. Isso abriu uma demanda pra um novo estilo de mão de obra: a estrangeira, de preferência europeia. Afinal os grandes plantadores de café não queriam perder os seus lucros, logo os trabalhadores eram contratados para fazendas de café. Tais leis (Bill Aberdeen de 1845) e Eusébio de Queirós de (1850) proibiram o tráfico negreiro de uma forma de trabalho escrava vinda exclusivamente na África.
Revolta de Ibicaba
Outro motivo da vinda desses trabalhadores foi porque as revoluções e crises europeias na época, deixaram países como Itália e Alemanha assoladas e em dificuldade.
Como funcionava a exploração
Entre os anos de 1847 e 1857 Nicolau de Campos Vergueiro (senador na época) trouxe 180 famílias de várias regiões da Europa a fim de trabalharem nas lavouras do Brasil. Ele mesmo fazia o contrato para prestação do serviço dos imigrantes. Eram colocados panfletos para chamar a atenção das pessoas para oportunidades de trabalho no Brasil. Eles assinavam esse documento que estabelecia o que seria de propriedade do fazendeiro bem como o que seria dos trabalhadores. Mas logicamente que esse contrato incluía diversas medidas de exploração do trabalho, afinal os cafeicultores brasileiros estavam acostumado com a exploração do trabalho de escravos. Logo eram gananciosos e autoritários com os trabalhadores, pois conheciam apenas a política de explorar os funcionários o máximo quanto possível por mais que o imigrante fosse livre e assalariado.
No próprio contrato já era exposto que a família deveria pagar pela viagem para o Brasil, valor acrescentado de juros em 6% ao ano. Logicamente que essa situação já deixava a família endividada antes mesmo e chegar ao Brasil, tendo que trabalhar por muito mais tempo para somente quitar a dívida. As terras e plantio eram de baixa produtividade, o que piorava a situação obrigando a comprar alimentos básicos comercializados pelos fazendeiros. Apesar de livres, os migrantes entravam em uma situação de dívida progressiva com os cafeicultores.
A revolta
Por conta da exploração infindável os colonos que trabalhavam na fazenda Ibicaba, uma das propriedades mais significativas do senador Campos Vergueiro, se revoltaram. Thomas Davatz liderou a comunidade de imigrantes, dando esperança aos migrantes em se tornarem médios e grandes proprietários. Por conta da revolta o império remodelou a relação entre os imigrantes e os grandes proprietários.
Como resultado não houve melhores condições de vida aos imigrantes. Apenas em um caso a vinda dos imigrantes gerou bons frutos. Isso foi no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, quando aconteceu a concessão de terras nesses locais. Ali foi possível que os trabalhadores se tornassem pequenos proprietários de terra fazendo cultivo e comercialização de vários gêneros agrícolas.
Foi a imigração italiana que teve mais sucesso no final, em relação à adaptação dos imigrantes como a produtividade. Isso ocorreu porque a procedência rural dos italianos era da Itália Meridional, terra com latifúndios. Outro ponto foi à identificação religiosa, o que se tornou favorável para adaptação. A intolerância religiosa era evidente no Brasil, por conta do grande poder da igreja católica, logo ser da mesma religião vigente era um agente facilitador.
Relatos posteriores
Até mesmo fora do país houve repercussão na revolta de Ibicaba. Na Suíça foi proibida a emigração de trabalhadores para o Brasil. Um inspetor suíço analisou a situação real dos imigrantes que retornou para o país de origem com a saúde frágil.
Davatz relatou a revolta dizendo que o tratamento dispensado aos colonos em São Paulo era de muita opressão. Em 1951 as memórias foram publicadas no livro Memórias de um colono no Brasil, traduzida por Sérgio Buarque de Holanda. Em 1933 Mário de Andrade considerou o texto com uma das 20 obras mais importantes para o nosso país, afinal era o precursor em falar sobre as lutas de classes e reivindicações proletárias em solo brasileiro.
Nos tempos atuais
Apesar dessa situação parecer tão distante, ainda existem diversos casos de trabalho escravo no Brasil. Grandes lojas exploram o trabalho com péssimas condições, baixos salários e horas sem descanso. Por exemplo, na loja de roupas Zara os trabalhadores não podiam sair do local sem pedir autorização.
Fora isso o local era insalubre, sujo, sem ventilação, pequenos e com crianças correndo perto de fios expostos da rede elétrica. Algumas vítimas são libertadas e retornaram para os seus países: Peru, Bolívia, por exemplo.
A escravidão é uma marca em nosso país, o último a abolir a escravatura de fato. Por outro lado episódios continuaram acontecendo de forma mascarada e ainda não findaram de fato. Mas agora há maneiras concretas para punir de forma mais efetiva crimes de exploração de trabalho.

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-1817-

• Para que possamos entender o que foi a revolução pernambucana vamos analisá-la em partes:
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Essa revolução tinha os mesmos ideais das revoltas anteriores, queria ser independente e se separar da metrópole.
• Foi um movimento elitizado, pois era liderado principalmente pelas elites locais, porém contou com a ajuda da população.
• Ficou muito conhecida como revolta dos padres, pois grande parte de seus líderes eram padres.
• A principal diferença desta revolta das anteriores, é que, de fato, conseguiu assumir o poder, mesmo que temporariamente.
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• ocorreu entre o dia 6 de março de 1817 e o dia 20 de maio, em Recife.
• Esta foi a última revolta ocorrida no Brasil colonial.
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Novamente, a historia de repete. Tudo começa, com o grande descontentamento do povo com a coroa portuguesa, em principal, os colonos e a elite. A má qualidade de vida, proveniente de uma série de atos como: aumento de impostos para bancar os luxos da coroa, o fortalecimento da Cisplatina ( território no Rio da Prata, atual Argentina), quebrou ainda mais a economia que já estava em crise por conta da redução de produtos, fez com que o povo se revoltasse ainda mais.
Ideais iluministas das revoluções europeias já estavam se espalhando pelo Brasil, o que os motivou ainda mais a se revoltar pois "se eles conseguiram, por que nós brasileiros não iríamos conseguir?"
A revolta realmente teve seu grande "estouro" com o assassinato de Brigadeiro Português Manoel Joaquim Barbosa de Castro, general que prendeu supostos suspeitos em uma conspiração, ato que se espalhou e fez com que as pessoas realmente se revoltassem.
•O GOVERNO PROVISÓRIO•
O governador, assustado com a revolta, fugiu para a capital da época (Rio de Janeiro) acabou "cedendo" o poder aos rebeldes, que mantiveram o chamado Governo provisório, que foi uma medida de emergência tomada para que tudo não se tornasse um grande caos.

Grandes mudanças foram implantadas durante este período como:
✓ Proclamação de uma república independente
✓ liberdade da imprensa e do credo
✓ abolição dos impostos
✓ Os três poderes: Legislativo, executivo e judiciário
✓ Aumento dos soldos (salário dos soldados)
✓ manutenção da mão-de-obra escrava
*Mesmo se tratando de um movimento liberal, que defendia a liberdade do indivíduo, seja de expressão ou de vivência, manteve a escravidão, beneficiando obviamente as elites.
-A desigualdade social era fortemente presente na região, deixando a vida de uns aos luxos e de outros de fome precária
•A QUEDA DOS REBELDES•
A coroa portuguesa, algum tempo depois soube do que estava acontecendo em Recife, e obviamente ficou muito descontente, então a reprimiu.
D. João VI bloqueou o porto de Recife e mandou mais de 4000 soldados para Pernambuco.
Os líderes do movimento foram obrigados a se render e tiveram punições exemplares.
-OS LÍDERES E A MORTE-
Haviam 5 lideranças principais:
Padre João Ribeiro, Domingos José Martins (comerciante e revolucionário);
José de Barros Lima (militar); Cruz Cabugá
(embaixador pernambucano nos Estados Unidos)
E padre João Ribeiro.
As punições foram:
Ao todo 9 pessoas enforcadas e 4 arcabuzadas, ato equivalente a um fuzilamento nos dias atuais.
Padre João Ribeiro se enforcou e Cruz Cabugá permaneceu nos Estados Unidos com a notícia de que a revolta não havia dado certo.

MOVIMENTO ABOLICIONISTA


A abolição da escravatura aconteceu no Brasil em 13 de maio de 1888 e foi uma conquista tardia — uma demonstração do conservadorismo das elites brasileiras. A aprovação da Lei Áurea, por sua vez, foi resultado do envolvimento popular com a causa da abolição. Ao longo das décadas de 1870 e 1880, o movimento abolicionista cresceu e pressionou o Império para que a escravidão fosse abolida no país.
A aprovação da Lei Áurea foi uma conquista popular, fruto do crescimento que o movimento abolicionista teve na segunda metade do século XIX. O movimento abolicionista no Brasil agrupou pessoas de diferentes classes sociais que agiam de diversas maneiras na luta pela abolição da escravatura. Incluída no movimento abolicionista não está apenas a ação da parcela livre da sociedade mas também a resistência dos escravos.

As associações abolicionistas debatiam estratégias para promover a sua causa e atuavam publicamente para atrair pessoas em apoio a ela. Entre as personalidades de destaque que atuaram pelo fim da escravidão no Brasil estão: André Rebouças, Luís Gama, José do Patrocínio, Joaquim Nabuco, Castro Alves, entre outras.
O crescimento da causa abolicionista fez a criação de associações desse cunho disparar entre 1878 e 1885, e assim surgiram 227 sociedades abolicionistas.|1| Esses grupos pró-abolição organizavam conferências, comícios na rua, distribuíam panfletos, publicavam artigos em jornais, e também ajudavam na resistência organizando rotas de fugas para escravos, abrigando-os, incentivando-os a fugirem etc.
No jornalismo, a atuação contra a escravidão e a distribuição de folhetos eram constantes, além de vários jornais abrirem espaço para a publicação de artigos em defesa da abolição. Dentre as publicações que atuavam nessa defesa, podem ser destacados A Abolição, Oitenta e Nove, A Liberdade, O Amigo do Escravo, A Gazeta da Tarde etc.
Na década de 1880, a atuação do movimento abolicionista dava-se por duas vias: a legal e a ilegal. No caso da atuação legal, voltamos a mencionar aqueles exemplos: defesa de escravos nos tribunais, publicação de artigos, realização de conferências, distribuição de panfletos etc.
Já as ações ilegais são aquelas enxergadas como criminosas do ponto de vista da lei da época e incluíam ações de desobediência civil. Os abolicionistas incentivavam a fuga de escravos e davam abrigo para os que haviam fugido. Uma ação comum foi o transporte de escravos fugidos para o Ceará — estado que aboliu a escravidão em 1884.
Existia também o “sequestro” de escravos que estavam em transporte ou que seriam embarcados para algum lugar do Brasil. Nessa ação, os envolvidos “sequestravam” os escravos para, em seguida, libertá-los. Existiram grupos abolicionistas que também defenderam o levante armado para forçar o fim dessa atividade desumana.
A associação abolicionista de maior destaque da história brasileira foi a Confederação Abolicionista. Esse grupo foi criado por José do Patrocínio e André Rebouças, em 1883, e defendia uma abolição irrestrita e imediata, sem indenização para os senhores de escravos. A Confederação Abolicionista atuou na coordenação da campanha abolicionista a nível nacional.
RESISTÊNCIA DOS ESCRAVOS:
O movimento abolicionista não se fez apenas pela ação das pessoas livres, mas contou com a atuação fundamental dos escravos que resistiam à escravidão de diversas maneiras. Esses, muitas vezes, eram incentivados a fugir, mas, na maioria dos casos, as fugas aconteciam porque os escravos percebiam o crescimento do movimento e sentiam-se encorajados para tanto.

As fugas coletivas e constantes tinham como objetivo pressionar os donos de escravos, e, em outros casos, os escravos rebelavam-se contra seu senhor, o que resultava na morte desse e de sua família. Essa resistência procurava enfraquecer a escravidão para que seu fim fosse conquistado.
Os escravos que fugiam, muitas vezes, poderiam mudar-se para as cidades e misturar-se na multidão de negros libertos e escravizados que habitavam esses locais. Outros, por sua vez, preferiam mudar-se para os quilombos — redutos que abrigavam escravos fugidos. No final do século XIX, surgiram quilombos em diferentes partes do Brasil, sobretudo ao redor de cidades como Rio de Janeiro.
Um dos quilombos mais conhecidos desse período era o Quilombo do Leblon, responsável por ter “criado” o símbolo da causa: a camélia branca. Essa flor foi transformada em símbolo de todo esse movimento, e aqueles que a portavam em sua roupa ou mesmo a cultivavam em casa, estavam dizendo publicamente que apoiavam a abolição.
LEIS ABOLICIONISTAS:
Ao longo da segunda metade do século XIX e à medida que o abolicionismo ganhava força, o debate na política foi sendo dominado por essa pauta. As mudanças aconteceram de maneira lenta porque o interesse da elite econômica e política era estender a utilização dos trabalhadores escravos ao máximo que fosse possível. Assim, a transição até a abolição irrestrita no Brasil foi gradual.
Duas leis foram importantes nessa transição: a Lei do Ventre Livre, de 1871, e a Lei dos Sexagenários, de 1885. Essas decretavam o seguinte:
LEI DO VENTRE LIVRE: decretava que os filhos de escravos nascidos no Brasil a partir de 1871 seriam livres. Os senhores de escravos poderiam aproveitar da mão de obra desses até os 21 anos e então deveriam conceder sua liberdade sem nenhuma indenização. Se preferissem, poderiam conceder a liberdade desses aos oito anos, e por isso receberiam 600 mil-réis de indenização.
LEI DOS SEXAGENÁRIOS: decretava que todo escravo com mais de 60 anos seria alforriado.
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA:
Ao longo da década de 1880, à medida que o abolicionismo ganhava força, a situação saía do controle do Império. O Brasil era o único país da América ainda a utilizar trabalhadores escravos; as fugas de escravos eram tão volumosas que “ameaçavam” a ordem interna do país; as instituições, como polícia e Exército, recusavam-se a procurar escravos fugidos; e a pressão popular era muito forte.
Encurralado, restou ao Império decretar a abolição da escravatura, que aconteceu oficialmente no dia 13 de maio de 1888, com a assinatura da Lei Áurea, pela princesa Isabel. O grande temor do Império e de personalidades influentes na época era que o debate pela abolição resultasse em guerra civil, assim como havia ocorrido nos Estados Unidos. Para evitar isso, a solução era promover a abolição.
LÍDERES DO MOVIMENTO:
O movimento abolicionista contou com o envolvimento de inúmeras personalidades importantes no século XIX. Não chegou a ter um único líder, mas contou com o envolvimento e liderança de diversas pessoas no Brasil. Entre os nomes de destaque estão:

LUÍS GAMA: foi vendido como escravo pelo próprio pai. Após conquistar sua liberdade, tornou-se jornalista e rábula (advogado sem formação). É considerado atualmente Patrono da Abolição da Escravidão do Brasil.
JOAQUIM NABUCO: tentou conquistar o apoio de abolicionistas europeus em prol da causa brasileira e era defensor da realização da abolição irrestrita e acompanhada de reforma agrária para distribuir terras para os libertos.
JOSÉ DO PATROCÍNIO: negro e jornalista, foi um dos fundadores da Confederação Abolicionista.